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Dia Mundial da Água, por Flávio Ferreira Presser

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Dia Mundial da Água
Dia Mundial da Água

No dia 22 de março comemoramos o Dia Mundial da Água. Em Brasília está acontecendo o oitavo Fórum Mundial da Água, o primeiro na América Latina. O Brasil não foi escolhido por acaso. Detém 12% da água superficial do planeta. Uma vantagem imensurável em relação a regiões que já se deparam com uma enorme escassez. Esta vantagem não permite que nos acomodemos, principalmente por conta das mudanças climáticas. Acabamos de atravessar no RS um período grande de ausência ou de pouca chuva. Para que possamos evitar ou minorar os efeitos de estiagens, cada vez mais recorrentes, precisamos investir em proteção das nascentes, recuperação das margens dos cursos de água, construção de barragens e açudes e com isso atender os múltiplos usos da água. Contudo, são as cidades que apresentam as maiores vulnerabilidades frente à escassez hídrica. 80% da população brasileira está em áreas urbanas, na região litorânea, onde a disponibilidade do recurso é bem menor. Transposição de bacias, grandes sistemas adutores e até a dessalinização da água do mar começam a ser soluções viáveis. Obras caras, de operação onerosa e que demandam tempo. E mais, uma medida que não pode ser adiada e diz respeito também a manutenção de nossos mananciais é o tratamento do esgoto. A Corsan se prepara para enfrentar esses dois grandes desafios.

Para abastecimento de água, junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID busca um financiamento de 200 milhões de dólares para ampliação de grandes sistemas para que no futuro não apresentem problemas de desabastecimento. Serão aplicados na RMPA, Serra, Santa Cruz e Passo Fundo. Já para esgotamento sanitário, com o Banco de Desenvolvimento da América Latina – CAF, está tomando um empréstimo para o sistema de Gramado/Canela. Conta ainda com recursos do PAC na ordem de um bilhão de reais; também pelo programa Avançar Cidades do Governo Federal e recursos próprios da companhia.  Como o que falta para concluir a implantação de serviços de coleta e tratamento de esgotos é na ordem de R$ 15 bilhões são necessárias várias outras iniciativas: sistemas mistos, serviço de limpeza e tratamento de lodos de fossas sépticas, soluções progressivas, capazes de reduzir custos imediatos de implantação dos sistemas. Ainda assim as alternativas se mostraram insuficientes, razão pela qual partiu para a Parceria Público-Privada com vistas à universalização, em onze anos, dos serviços de esgoto em nove cidades da RMPA. Assim, a política pública de saneamento se reforça com a participação privada em regime de cooperação, atende ao interesse público com custos menores e assume parte dos riscos que cabiam unicamente à Corsan. Não é apenas o montante dos recursos, mas também a rapidez requerida para sua transformação em obras que está a exigir uma maior colaboração público-privada. 

Portanto, os desafios são grandes, mas temos meios de vencê-los. 

Flávio Ferreira Presser

Diretor-Presidente da Corsan

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