O plano de investimentos nos sistemas de água e esgotos foi apresentado, nesta sexta-feira (9), pelo diretor-presidente da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), Flávio Ferreira Presser, na sede da entidade, em São Leopoldo, para prefeitos, secretários e técnicos dos municípios integrantes do Pró-Sinos (Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos).

Flávio Presser informou que são necessários R$ 10 bilhões para universalizar o atendimento com esgotamento sanitário nas cidades da Região Metropolitana, a partir de redes coletoras mistas. Se a opção for redes de coleta de esgotos sanitários por separador absoluto, a conta chega a R$ 15 bilhões. Conforme Presser, os investimentos, muitos já em andamento, utilizam recursos do PAC e próprios da empresa, enquanto se buscam novos financiamentos federais, do BID e parcerias público-privadas em nove cidades da Região Metropolitana.

Segundo o dirigente da Corsan, todo esse esforço na ampliação dos sistemas de esgotos na Região Metropolitana, em especial na área de atuação do consórcio Pró-Sinos, é pela importância da região, que tem a maior concentração populacional do estado nas bacias dos rios Gravataí e Sinos.

A existência de redes coletoras com tratamento de esgoto reduz os custos na saúde pública, aumenta a produtividade no trabalho, já que as pessoas adoecem menos, e valoriza os imóveis que estão conectados à rede sanitária, lembrou Presser.